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Blogdopa | Associação promove sessão de cinema para pessoas com deficiência em Brasília 

Cerca de 50 pessoas assistiram à exibição do filme TopGun Maverick. Membros do GDF também estiveram presentes.

Cinquenta alunos de instituições e escolas públicas do Distrito Federal vivenciaram, nessa segunda-feira (13/9), uma experiência cultural diferente.

O grupo, formado por pessoas com deficiência, curtiu uma sessão de cinema adaptada para as respectivas necessidades, com equipamentos de audiodescrição e tradução em Libras.

O filme exibido foi Top Gun: Maverick. “Para nós, é uma alegria imensa poder oferecer a pessoas surdas e cegas a oportunidade de ir ao cinema. A maioria nunca tinha ido. O mais importante é que eles tenham a melhor experiência de suas vidas”, explica Andressa Pappas, diretora da Motion Picture Association (MPA), que organizou o evento. A MPA reúne seis dos maiores estúdios de cinema do mundo.

Aos 74 anos, Efigênio Leite de Souza foi um dos convidados para uma exibição especial do filme nesta segunda. “Para mim, isso aqui é novidade”, disse. Ele assistiu ao filme com um pequeno dispositivo com fone de ouvido, por onde deficientes visuais podem ouvir a audiodescrição do filme.

Uma outra versão do aparelho, com uma pequena tela, parecida com um smartphone, era entregue para o grupo de deficientes auditivos que também participaram da sessão. Pelo visor do dispositivo, eles puderam assistir à tradução do filme para Libras e com legendagem descritiva.

Para Vera Lucia Ribeiro de Barros, da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral do Distrito Federal, a exibição é um momento especial, um marco para questões de acessibilidade. “O que estão fazendo hoje aqui é dar autonomia para esses alunos, para que eles possam se sentir respeitados e atuantes como cidadãos”, diz.

A sessão também contou com a presença de diretores de estúdios, representantes de exibidores, membros do Governo do Distrito Federal e do secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Claudio de Castro Panoeiro. O secretário, que é deficiente visual, também assistiu ao filme com o suporte do aparelho.

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