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Blogdopa | Violência contra a mulher: estudo identifica fatores de risco sociais

Com o objetivo de criar políticas públicas mais eficazes para proteger mulheres vítimas de violência, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e a Secretaria da Mulher (SMDF), lançou a pesquisa “Panorama da Violência Contra a Mulher no Distrito Federal”. O estudo busca compreender de forma aprofundada as vivências, motivações e o histórico de vida de mulheres que já sofreram algum tipo de abuso físico ou psicológico.

Iniciada nesta segunda-feira (3/11), a pesquisa pretende investigar o perfil das vítimas sob uma perspectiva sociodemográfica, levantando dados sociais, demográficos, econômicos e contextuais. O objetivo é identificar quais grupos e regiões estão mais vulneráveis à violência de gênero, contribuindo para a elaboração de políticas públicas voltadas à proteção e à segurança das mulheres.

“Essa pesquisa representa um avanço importante no enfrentamento à violência de gênero em nossa capital. Ao detalhar o perfil sociodemográfico das vítimas, estabelecemos um alicerce sólido para a formulação de políticas públicas mais eficazes, visando assegurar a vida e a segurança das mulheres no DF”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.

O levantamento vai ouvir 5 mil homens e mulheres até o dia 11 de novembro, abrangendo todas as 35 regiões administrativas do DF. Para compreender melhor as situações enfrentadas pelas vítimas, o estudo também vai investigar o contexto em que as violências ocorrem, ouvir testemunhas, analisar a autonomia financeira das mulheres, as condições de trabalho, a existência de rede de apoio e a presença de filhos.

De acordo com o IPEDF, incluir homens e mulheres de todas as regiões do DF é essencial para entender as múltiplas dimensões da violência de gênero — desde a autonomia econômica até os laços de apoio disponíveis. O instituto reforça ainda a importância de basear políticas públicas em dados concretos, garantindo que as ações de enfrentamento sejam guiadas por evidências, e não por suposições.

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