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Blogdopa | Thiago Ávila e Greta retornam a Gaza em nova missão humanitária

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O ativista brasiliense pró-Palestina Thiago Ávila, 38 anos (foto em destaque), que foi preso e deportado pelo governo de Israel após tentar entrar na Faixa de Gaza, embarcará novamente para a região neste domingo (31/8).

Ele, a ativista sueca Greta Thunberg e outros militantes partirão de Barcelona, na Espanha, com o objetivo de tentar criar um corredor de ajuda humanitária para a área em conflito.

De acordo com anúncios publicados nas redes sociais dos membros do grupo, as embarcações devem partir da Espanha às 15h (horário local), equivalente às 11h em Brasília.

Em junho deste ano, Ávila embarcou no barco Madleen junto com outros 11 ativistas internacionais com destino a Gaza. Dias depois, o grupo foi detido pelo exército israelense e conduzido a uma prisão, onde chegou a permanecer em uma solitária antes de ser deportado para seus respectivos países.

  • Na sexta-feira (29/8), o exército israelense suspendeu pausas táticas na Cidade de Gaza e impediu a entrada de ajuda humanitária na região.
  • A medida ocorre em meio ao cerco à cidade, o maior centro urbano do território palestino.
  • Durante a semana, aviões e tanques israelenses bombardearam diversas áreas de Gaza. Uma das ofensivas resultou na morte de cinco jornalistas.

Quem é Thiago Ávila

O brasiliense de 38 anos é integrante da Coalizão Flotilha da Liberdade, movimento que busca levar ajuda humanitária à Palestina.

Ele iniciou sua trajetória como ativista em 2005 e já esteve no Líbano, onde, em fevereiro deste ano, mostrou as consequências dos ataques de Israel nas cidades do país. Ávila também compartilha nas redes sociais relatos sobre os projetos em que participa, mostrando a realidade de regiões em contexto de guerra.

Em 2024, o ativista participou do velório do líder do grupo Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, e esteve presente em uma conferência internacional em Teerã, capital do Irã, onde prestou condolências ao país e aos iranianos pelo falecimento do então presidente, Ebrahim Raisi, em maio. Ainda naquele ano, Ávila embarcou com outros ativistas em um barco rumo a Gaza para levar ajuda humanitária à região, mas a missão novamente não pôde ser concluída.

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