A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), não está para brincadeira e já mandou o recado: será governadora e candidata à reeleição.
Durante uma visita à Câmara Legislativa nesta terça-feira (10), a pré-candidata deixou claro que não quer saber do Tribunal de Contas do DF e que vai disputar a preferência do eleitorado em 2026.
Mas o que parecia uma declaração de força pode ter causado um certo desconforto nos bastidores da política brasiliense.
Afinal, Celina terá o controle da máquina por pelo menos oito meses, tempo suficiente para se fortalecer na disputa.
Mas e a base de Ibaneis, será que está com ela ou já existem conversas paralelas para um possível plano B?
Celina Leão e seus aliados de peso
Se alguém ainda duvidava da força de Celina, o apoio de Michelle Bolsonaro e Damares Alves pode ser o diferencial para consolidar sua candidatura. A vice-governadora tem se aproximado cada vez mais das duas figuras mais influentes do conservadorismo feminino no Brasil, o que pode lhe garantir um exército de eleitores fiéis e engajados.
Celina Leão se projeta como um dos principais nomes da direita no DF, e esse respaldo pode ser o empurrão que faltava para que ela assuma de vez o protagonismo na sucessão de Ibaneis. A leoa tem aliados poderosos e parece pronta para o combate.
Apoio garantido ou será que ter rasteira nos bastidores?
Nos corredores do poder, há quem veja Celina como nome natural da base governista, mas também há quem desconfie de sua movimentação rápida.
A dúvida que ronda os bastidores agora é: o grupo político de Ibaneis vai jogar junto ou já está preparando um golpe silencioso para evitar que Celina domine a disputa?
Com um estilo estratégico e apostando em alianças com figuras influentes da direita, Celina pode ter o poder nas mãos nos próximos meses.
Mas no jogo político, nada é garantido até as urnas falarem. A corrida pelo Buriti promete emoções fortes e possíveis traições antes mesmo de começar!
