Pesquisar

Blogdopa | O jogo virou: os movimentos e os ruídos que agitam a política brasiliense

A política do Distrito Federal continua fervendo — e os bastidores estão mais movimentados do que nunca. De drones do crime à dança partidária, passando por velhos caciques e novos rostos, a semana foi de articulações, alertas e recados duros. Aqui, o que realmente está acontecendo (e o que muita gente finge que não vê).

Drones do crime viram alvo do Congresso

O deputado federal Fred Linhares (Republicanos-DF) está com o radar ligado na segurança pública. Seu projeto, que aumenta em 50% as penas para crimes cometidos com drones, deve ser votado nesta semana. A proposta altera o Estatuto do Desarmamento e a Lei Antidrogas, mirando diretamente o crime organizado, que vem transformando o céu em campo de guerra.

“Se quer tecnologia de guerra, vai ter pena de guerra”

Fred Linhares foi direto ao ponto:

“Traficante usando drone com explosivo pra atacar policial? No meu país, não!”

O parlamentar reforça que a tecnologia, antes símbolo de inovação, virou ferramenta de terror nas mãos do crime. O recado é claro — se o bandido usa drone, vai pagar caro.

O céu virou fronteira do crime

Com facções lançando granadas e entregando drogas por drones, a guerra saiu do chão. Especialistas já dizem que “a disputa agora é pelo ar”. O projeto de Fred Linhares surge como tentativa urgente de reconquistar o espaço aéreo que o crime tenta dominar.

Donny Silva, o arquivo vivo da política

O jornalista Donny Silva sopra as velinhas hoje! Nascido em Taguatinga, em 1966, ele começou sua trajetória na política em 1986, na primeira campanha do DF — e nunca mais saiu dos bastidores do poder. Trabalhou com os grandes nomes da era Roriz e é conhecido por guardar histórias que nunca chegaram aos jornais.

Do bastidor à urna

Atualmente filiado ao PSD, Donny Silva se prepara para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026. Com quatro décadas de estrada e memória de ferro, ele é o tipo de figura que não apenas viu a história acontecer — ele ajudou a escrevê-la.

Roberio Negreiros na mira do Podemos

Nos bastidores, o comentário é unânime: Roberio Negreiros é o nome mais cobiçado da política local. Há forte torcida para que ele deixe o PSD e desembarque no Podemos-DF, onde é tratado como reforço de peso. O partido já prepara recepção de rei, de olho no potencial eleitoral do distrital.

Puxador de votos e rei das sobras

Quem entende de nominata sabe: se Roberio entrar no Podemos, muitos sonham em surfar na sobra dele. Analistas avaliam que o distrital pode ser um dos maiores puxadores de votos da próxima eleição. No xadrez político, quem não estuda movimentos partidários corre o risco de ser apenas peão.

O desperdício chamado Carlos Dalvan

Repercutiu a análise sobre o MDB estar perdendo tempo ao não lançar Carlos Dalvan a distrital. Na eleição passada, o atual administrador do Recanto das Emas teve mais de 16 mil votos e mostrou que tem cacife para ir além da gestão regional.

O bonde de Roney já passou

Nos bastidores, dizem que Roney Nemer — padrinho político de Dalvan — está com o “pé na janta”. O tempo dele passou, mas o de Dalvan está apenas começando. O MDB precisa entender o momento e dar espaço para quem tem fôlego e energia para renovar o jogo político.

A vez é dele

Dalvan é leal, fiel e trabalhador. Qualidades raras e admiradas no meio político. Jovem e sintonizado com os novos tempos, ele representa uma geração que quer fazer diferente. A bola está quicando — e o MDB precisa decidir se vai chutar pro gol ou deixar o bonde passar mais uma vez.

Caminhar com quem quer te ver vencer

Na política, escolher com quem caminhar é questão de sobrevivência. Há quem queira sua vitória — e há quem apenas finja. Caminhar junto não é só aparecer na foto, mas dar suporte, falar a verdade e ter palavra, mesmo quando custa caro.

Reguffe e o modo ilusão

O ex-senador Reguffe já alimentou o sonho de muita gente, mas sempre ficou em cima do muro. Para ele, o número 1 e o número 10 eram iguais — e quem acreditou acabou se lascando. Política não é feita de neutralidade: é feita de posição, coragem e compromisso.

Arruda e o mesmo roteiro

José Roberto Arruda segue o mesmo estilo: ilude, promete o paraíso e depois entrega o inferno. Muitos candidatos vão cair nessa armadilha. O alerta vai para Daniel Radar, que hoje está ao lado de Arruda — cuidado com os elogios falsos. Política é campo minado, e quem confia demais vira vaca de presépio.

Falo com paz no coração — mas falo a verdade.

Daniel Radar, cuidado com os aplausos falsos

O distrital Daniel Radar tem brilho próprio e um discurso que conecta com o povo, mas precisa abrir o olho com certas companhias. A política é cheia de abraços frios e elogios venenosos. Arruda já deixou muita gente acreditando em promessas que evaporaram depois das urnas. Radar tem futuro, mas se quiser mantê-lo, é bom ouvir mais o coração e menos os bajuladores.

PRD fecha a porteira

O PRD já está com a nominata quase fechada. Quem tenta tirar candidato de lá dá com a cara na porta. O líder Rogerinho Morro da Cruz segura a linha de frente e o grupo segue unido e confiante para o jogo eleitoral que se aproxima.

Cuidado com o palco alheio

Um conselho direto: na política, o que se fala dá palco. E às vezes, o palco vai parar justamente nas mãos de quem não merecia o microfone. O governador Ibaneis Rocha precisa manter o estilo “cabeça fria e coração quente”, como diria o técnico Abel Ferreira. Uma fala em hora errada pode criar adversário onde só havia sombra.

Encontro tenso com Ibaneis

Curiosidade deste colunista: falei com Ibaneis uma única vez, em 2018, quando ele ainda era candidato — e foi tenso. O resultado? Um processo judicial (risos). Faz parte do ofício: quem escreve sobre política precisa estar pronto para apanhar — e, de vez em quando, rir da própria dor.

Kubitschek nem sabe que existimos

Dizem por aí que André Kubitschek nunca leu o site e nem sabe que ele existe. E ainda tem gente que o infla contra a gente — mal sabem que isso só nos dá mais audiência. Em Brasília, até a indiferença tem efeito colateral: gera curiosidade.

Ossos do ofício

Na política e no jornalismo, não dá pra agradar todo mundo. Quem tenta, não sai do lugar. A regra é simples: escreveu, incomodou, acertou o alvo.

Os que não gostam são, na verdade, os mais valiosos — são eles que provam que o texto bateu onde devia.

Deixe que não gostem de você

Pra quem escreve, fala ou aparece em vídeo, deixe as pessoas não gostarem de você. Faz parte do jogo. O importante é ter limites e não levar pro pessoal. Crítica, rejeição e aversão são legítimas — fazem parte da vida pública.

Quem quer agradar todo mundo acaba sendo engolido pelo silêncio.

Deixe um comentário

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email
Pesquisar