Já na sexta-feira (31), um novo levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) reforçou esse cenário positivo. O estudo aponta Ibaneis na liderança da disputa pelo Senado, com 21% das intenções de voto, em empate técnico com Michelle Bolsonaro (PL), até então à frente das sondagens.
A ex-primeira-dama, inclusive, deve integrar a chapa majoritária articulada pelo próprio governador, que conta com Celina Leão como principal nome na disputa pelo Palácio do Buriti.
Essa nova etapa da carreira de Ibaneis simboliza mais um avanço em sua trajetória política de êxito. Desde que estreou nas urnas, em 2018, o emedebista demonstra uma capacidade singular de transformar cenários improváveis em vitórias expressivas.
Naquele pleito, iniciou com apenas 2% das intenções de voto e terminou derrotando, no segundo turno, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) — considerado por muitos o pior gestor da história de Brasília — com 69,79% dos votos válidos, contra 30,21% do adversário.
Mesmo diante dos impactos da pandemia, que afetou vidas e a economia, Ibaneis voltou a surpreender em 2022, conquistando a reeleição no primeiro turno, com 50,30% dos votos — um feito inédito na política do Distrito Federal, alcançado pela primeira vez por um governador, superando até Joaquim Roriz, um dos nomes mais populares da capital.
Com o cenário político de 2026 começando a se desenhar, Ibaneis pode quebrar mais um paradigma. Além de surgir como forte candidato ao Senado, o governador tem potencial para ampliar sua influência ao apoiar a eleição de sua vice, Celina Leão, como sucessora no Buriti.
Segundo o IPESPE, Celina lidera em todos os recortes da disputa pelo governo local, impulsionada pela popularidade e pelo apoio político de Ibaneis Rocha.
Ao passar o comando para sua sucessora em abril do próximo ano, Ibaneis encerrará oito anos de gestão marcados por alta aprovação e estabilidade administrativa — um desempenho raro na história política do Distrito Federal.
