Ativistas do Distrito Federal protestam em frente ao Palácio do Itamaraty em memória do congolês morto no Rio de Janeiro no último dia 24.
Protestos por todo o Brasil marcam neste sábado (5/2) para lembrar o brutal assassinato do congolês Moïse Kabagambe e cobrar justiça contra os responsáveis pelo espancamento dele, em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca (RJ), em 24 de janeiro.
No Distrito Federal, a concentração do ato ocorreu no Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios.
Cerca de 300 pessoas reúnem-se no local em uma manifestação pacífica com discursos contra o racismo e a xenofobia.
No Rio de Janeiro, o ato ocorre em frente ao quiosque Tropicália, onde Moïse foi morto a pauladas, na Zona Oeste da cidade.
O quiosque passará a ser administrado pela família do refugiado.
O congolês trabalhava prestando serviço aos quiosques Tropicália e Biruta, que seguem interditados e serão transformados em memorial à cultura africana.
Outros protestos ocorrem em cidades de todo o país para marcar o brutal assassinato.
Parentes e representantes do movimento negro cobram respostas rápidas e contundentes da Justiça para o caso que chocou a comunidade africana e teve repercussão internacional. A motivação do crime é investigada por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital.
Identificados pelas câmeras de segurança do quiosque, três agressores flagrados estão presos pelo crime e cumprem prisão provisória no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte. A polícia, a princípio, os indiciou por homicídio duplamente qualificado.
Blogdopa e os previlegios da PCRJ.