Polícia Civil do DF divulga fotos dos suspeitos para encontrar outras possíveis vítimas. Veja os acusados.
As autoridades policiais do DF desvendaram um esquema de assalto que acontecia em transportes clandestinos da capital. Segundo a Polícia Civil, os criminosos passavam em paradas de ônibus oferecendo “lotação”, para então assaltar as vítimas. Uma delas acabou carbonizada no Núcleo Rural Monjolo, em Planaltina, crime que deu início às investigações.
O corpo carbonizado foi encontrado em 27 de julho, perto de uma plantação de milhos. De acordo com a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investigou o caso, exames periciais confirmaram que se tratava de um jovem desaparecido.
Veja os suspeitos de orquestrar esquema de assalto em transporte clandestino:
“Preliminarmente, já se suspeitava que a vítima seria um jovem desaparecido que ingressou numa lotação clandestina após o expediente no mercado Atacadão de Planaltina (GO)”, explicou a unidade policial em nota.
O carro usado nos assaltos e um dos suspeitos foi localizado pelos agentes. Um segundo envolvido foi identificado. Depois de três meses de investigação e monitoramento, os dois foram apontados por mais de 20 vítimas como os assaltantes da lotação. Após serem roubadas, as vítimas eram deixadas em áreas rurais de Planaltina e outras regiões.
Prisões
Os dois suspeitos foram identificados como Gilberto Alcena dos Santos e Sebastião Batista Rolim. Em outubro, a Justiça expediu mandado de prisão contra os dois.
Em 18 de outubro, a 16ª DP desencadeou a Operação Lotação Segura e prendeu Gilberto, conhecido como Baiano, no Sol Nascente, em Ceilândia. De acordo com a polícia, era ele quem orquestrava todos os roubos e a revenda. Por ganhar muito com o esquema, ele ostentava dinheiro nas redes sociais.
Na delegacia, Gilberto confessou que matou e carbonizou o jovem encontrado em 27 de julho. “Ressalta-se que, no dia da prisão de Gilberto, este praticou quatro roubos em paradas de ônibus de Planaltina (DF), sendo também autuado em flagrante delito por tais fatos”, conta a PCDF.
O segundo envolvido foi preso em 25 de outubro. Sebastião, conhecido como Pastor, estava no Núcleo Rural Rajadinha II. A Polícia Civil divulga a imagem dos suspeitos com o objetivo de encontrar mais vítimas. Caso você tenha sido vítima de um deles, procure uma delegacia e faça um boletim de ocorrência.
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