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Blogdopa | Gleisi rebate ultimato da União-PP com recado indireto a partidos

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (2/9) que respeita a decisão dos partidos de deixarem o governo, mas cobra alinhamento das siglas que mantêm indicações na Esplanada dos Ministérios.

A declaração da petista ocorre após a federação União Progressista emitir um ultimato exigindo que seus membros deixem a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

“Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a continuar no governo, e não estamos solicitando que alguém deixe o cargo”, declarou a ministra das Relações Institucionais.

“Aqueles que permanecerem devem comprometer-se com o presidente Lula e com as principais pautas do governo, como justiça tributária, democracia, Estado de direito e soberania. É fundamental que trabalhem conosco para aprovar essas agendas no Congresso Nacional”, enfatizou a petista.

Gleisi Hoffmann reforçou que a cobrança do alinhamento ao governo se aplica a todos: “vale para quem tem mandato e para quem não tem, inclusive para aqueles que indicam pessoas para cargos na administração direta, indireta ou regional”.

Nesta terça-feira, os presidentes da União, o advogado Antônio Rueda, e do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), oficializaram a saída das siglas da base governista. “Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal”, afirmou Rueda.

Caso algum membro dos partidos não deixe seus respectivos cargos, a expectativa é de que sejam penalizados pelas próprias siglas. Atualmente, tanto o PP quanto o União têm representantes no primeiro escalão do governo Lula: André Fufuca (PP) no Ministério do Esporte e Celso Sabino (União) no Turismo.

Outras indicações também estão vinculadas aos partidos; no entanto, os nomes de Waldez Góes (Ministério do Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) são tratados como indicações pessoais do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Outra indicação partiu de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal, atualmente chefiada por Carlos Antônio Vieira Fernandes.

Vale destacar que, na segunda-feira (1º/9), Lira visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar e responde a processos por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros crimes.

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