O locutor esportivo morreu neste domingo (19/1), aos 92 anos. Léo Batista foi internado no início do mês com desidratação e dor abdominal
Morte
Léo Batista estava internado em estado grave, na Unidade de Tratamento Intensivo do Rios D’Or, na Freguesia, Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, desde o dia 6.
A família preferiu manter discrição sobre o estado de saúde do comunicador, que veio à tona na última semana.
O jornalista esportivo Léo Batista morreu, neste domingo (19/1), em decorrência de um câncer no pâncreas. Ele estava internado desde o dia 6 de janeiro, quando deu entrada no Hospital Rios D’Or, com quadro de desidratação e dor abdominal.
O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e agressiva. Os sintomas são frequentemente confundidos com os de outras condições e, por isso, o diagnóstico costuma ser tardio, quando o quadro já está avançado.
Os pacientes geralmente apresentam algum dos sintomas da doença um ano antes do câncer ser identificado, e outros sintomas alarmantes aparecem, em média, três meses antes do diagnóstico.
“Por estar localizado em um órgão de pouca sensibilidade, os sintomas geralmente se confundem com os de condições comuns, como dores no estômago ou nas costas”, explicou o oncologista Márcio Almeida, da Oncoclínicas Brasília, em entrevista anterior ao Portal.
Sintomas do câncer de pâncreas
Embora o tumor geralmente não cause sintomas perceptíveis nos estágios iniciais da doença, pequenas mudanças no corpo podem surgir à medida que ele progride.
Um estudo feito na Universidade de Oxford, na Inglaterra, listou 23 sinais e sintomas que devem ser investigados pelos pacientes. Eles incluem:
- Amarelamento da pele (icterícia);
- Sangramento no estômago ou intestino;
- Problemas para engolir;
- Diarreia;
- Alteração nos hábitos intestinais;
- Vômito;
- Indigestão;
- Aumento do abdômen;
- Dor abdominal;
- Perda de peso;
- Constipação;
- Gordura nas fezes;
- Inchaço abdominal;
- Náusea;
- Flatulência;
- Azia;
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Coceira;
- Dor nas costas;
- Sede excessiva;
- Urina escura.
“Quando o câncer pancreático é diagnosticado mais cedo, os pacientes têm uma chance maior de sobrevivência. É possível diagnosticar os pacientes quando eles visitam seu clínico geral, mas tanto os pacientes quanto os médicos precisam estar cientes dos sintomas associados ao câncer pancreático”, disse o pesquisador Weiqi Liao em comunicado à imprensa à época.
Fatores de risco do câncer de pâncreas
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a maioria dos casos de câncer de pâncreas está relacionada à predisposição genética. Além disso, a doença também é associada a fatores ligados ao estilo de vida, como tabagismo, obesidade, diabetes e pancreatite crônica.
Antes de morrer, Léo Batista perdeu a esposa numa tragédia
Antes de morrer, neste domingo (19/1), aos 92 anos por conta de um câncer no pâncreas, Léo Batista perdeu a esposa, Leyla Chavantes Belinaso. Ela perdeu a vida aos 84 anos, por conta de um acidente doméstico.
Há três anos, Chavantes caiu na piscina que mantinha na casa em que morava com Batista e se afogou. Léo foi quem a encontrou boiando. Ele mergulhou na intenção de salvá-la, mas logo percebeu que reanimá-la seria em vão. Leyla já tinha ido a óbito.
Na época, a causa da morte foi atribuída a uma parada cardíaca, embora a ocorrência tenha sido registrada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).
“O apresentador informou que sua esposa estava à beira da piscina enquanto ele estava no interior da residência. Ao sair para verificar se sua esposa estava bem, se deparou com ela dentro da piscina”, disse um trecho do documento.
Quem era Léo Batista
Batista foi um dos funcionários mais antigos da emissora dos Marinhos, contratado em 1970. O comunicador entrou para a história da emissora ao ser um dos primeiros âncoras do Globo Esporte e do Jornal Hoje.
O jornalista ficou conhecido em sua vida esportiva como A Voz Marcante. Inclusive, ele ganhou um documentário com esse nome, produzido pelo SporTV, em junho de 2022.



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O jornalista esportivo Léo Batista morreu, neste domingo (19/1), em decorrência de um câncer no pâncreas. Ele estava internado desde o dia 6 de janeiro, quando deu entrada no Hospital Rios D’Or, com quadro de desidratação e dor abdominal.
O câncer de pâncreas é uma doença silenciosa e agressiva. Os sintomas são frequentemente confundidos com os de outras condições e, por isso, o diagnóstico costuma ser tardio, quando o quadro já está avançado.
Os pacientes geralmente apresentam algum dos sintomas da doença um ano antes do câncer ser identificado, e outros sintomas alarmantes aparecem, em média, três meses antes do diagnóstico.
“Por estar localizado em um órgão de pouca sensibilidade, os sintomas geralmente se confundem com os de condições comuns, como dores no estômago ou nas costas”, explicou o oncologista Márcio Almeida, da Oncoclínicas Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Sintomas do câncer de pâncreas
Embora o tumor geralmente não cause sintomas perceptíveis nos estágios iniciais da doença, pequenas mudanças no corpo podem surgir à medida que ele progride.
Um estudo feito na Universidade de Oxford, na Inglaterra, listou 23 sinais e sintomas que devem ser investigados pelos pacientes. Eles incluem:
- Amarelamento da pele (icterícia);
- Sangramento no estômago ou intestino;
- Problemas para engolir;
- Diarreia;
- Alteração nos hábitos intestinais;
- Vômito;
- Indigestão;
- Aumento do abdômen;
- Dor abdominal;
- Perda de peso;
- Constipação;
- Gordura nas fezes;
- Inchaço abdominal;
- Náusea;
- Flatulência;
- Azia;
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Coceira;
- Dor nas costas;
- Sede excessiva;
- Urina escura.
“Quando o câncer pancreático é diagnosticado mais cedo, os pacientes têm uma chance maior de sobrevivência. É possível diagnosticar os pacientes quando eles visitam seu clínico geral, mas tanto os pacientes quanto os médicos precisam estar cientes dos sintomas associados ao câncer pancreático”, disse o pesquisador Weiqi Liao em comunicado à imprensa à época.
Fatores de risco do câncer de pâncreas
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a maioria dos casos de câncer de pâncreas está relacionada à predisposição genética. Além disso, a doença também é associada a fatores ligados ao estilo de vida, como tabagismo, obesidade, diabetes e pancreatite crônica.
Morte
Léo Batista estava internado em estado grave, na Unidade de Tratamento Intensivo do Rios D’Or, na Freguesia, Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, desde o dia 6.
A família preferiu manter discrição sobre o estado de saúde do comunicador, que veio à tona na última semana.
Quem era Léo Batista
Batista foi um dos funcionários mais antigos da emissora dos Marinhos, contratado em 1970. O comunicador entrou para a história da emissora ao ser um dos prim


