Dois homens da facção criminosa Comboio do Cão foram presos neste sábado (11/1) acusados da morte do menor, que foi degolado
Na madrugada deste sábado (11/1), a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), prendeu dois suspeitos envolvidos na morte brutal de Samuel Soares Marques, 14 anos.
O corpo do jovem foi encontrado degolado e sem uma das mãos, no Recanto do Jacaré, em Samambaia.
O crime ocorreu na tarde de 7 de janeiro de 2025, e a informação chegou às autoridades policiais após uma moradora encontrar o corpo da vítima.
Segundo as investigações, o adolescente havia se envolvido no mundo do crime há pouco mais de um ano, auxiliando no tráfico de drogas para membros do Comboio do Cão (CDC).
Ele atuava nos pontos de venda dos traficantes, substituindo outros membros do grupo quando necessário.
Durante esse período, o adolescente contraiu uma dívida com um dos membros do CDC, o que motivou os traficantes a decidirem pela execução dele.
Os autores, um de 22 e outro de 23 anos, tiveram a prisão temporária decretada e ficarão à disposição da Justiça.
A Polícia Civil continuará realizando diligências para elucidar todas as circunstâncias do crime.
Pouco antes de o corpo de Samuel ser encontrado, uma testemunha também relatou que viu um carro preto chegar ao local com quatro homens dentro. Porém, a PCDF não confirma se o veículo é o mesmo em que o menino embarcou na porta de casa horas antes.
O Portal apurou que a família do rapaz está desolada e não tem suspeita de quem pode ter cometido a barbárie.
Nas redes sociais, amigos compartilharam espanto pela morte do estudante e comentaram como o garoto era querido pelos seus conhecidos.
“Era um menino alegre, engraçado, gente boa e extrovertido. Ele só pensava em ajudar o próximo e sempre esquecia dele, não fazia mal a ninguém. Onde chegava, fazia novas amizades”, comentou uma amiga que preferiu não se identificar.
“Eu te amo tanto. Não estou acreditando nisso. Por que, meu Deus?”, escreveu uma amiga de Samuel nos Stories do Instagram, com uma foto junto ao adolescente. Em outra postagem, o rapaz aparece dançando: “Você era meu dançarino”.

Depoimento do suspeito
Em depoimento na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), um dos homens presos pelo assassinato brutal do adolescente Samuel Soares Marques, 14 anos, deu detalhes do crime após confessar o homicídio. Frio, o criminoso, que executou a vítima a mando da facção Comboio do Cão (CDC), afirmou que Samuel teve a mão e a cabeça decepadas a golpes de facão. Dois homens foram presos neste sábado (11/1) pelo crime.
Segundo o relato, obtido pela coluna Na Mira, o assassino estava na companhia de outros três suspeitos, além do adolescente. Na manhã de terça-feira (7/1), Samuel foi chamado pelos criminosos, que estavam em um Honda Civic preto, para tomar banho na Cachoeira do Jacaré, em Samambaia. Todos teriam passado de três a quatro horas no local, bebendo cerveja e usando drogas.
Em determinado momento, teria ocorrido uma discussão entre Samuel e um homem. O suspeito terá o nome mantido em sigilo para não prejudicar as investigações, pois dois autores ainda não foram presos. De acordo com o depoimento do faccionado, Samuel teria tentado esfaquear um dos homens, mas acabou sendo atacado durante a briga e teve a mão decepada e o pescoço cortado.
Desvios
As investigações conduzidas pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) apontam que Samuel atuava nos pontos de venda dos traficantes, substituindo outros membros do grupo quando necessário. A droga era comercializada em uma distribuidora de bebidas, em Samambaia.
Durante esse período, o adolescente contraiu uma dívida com um dos membros do CDC, o que motivou os traficantes a decidirem pela execução dele, pois grandes quantidades de drogas e dinheiro tinham sido desviados pela vítima. Os autores, um de 22 e outro de 23 anos, tiveram a prisão temporária decretada e ficarão à disposição da Justiça.
Pouco antes de o corpo de Samuel ser encontrado, uma testemunha também relatou que viu um carro preto chegar ao local com quatro homens dentro. Porém, a PCDF não confirma se o veículo é o mesmo em que o menino embarcou na porta de casa horas antes.
Os previlegios da PCDF




