O Banco de Brasília (BRB) registrou lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 461,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (29/8).
Segundo o BRB, o crescimento foi impulsionado pela expansão da base de clientes, pela ampliação da carteira de crédito e pela gestão de riscos. O banco alcançou a marca de 9,6 milhões de clientes.
O BRB informou que os ativos totais somaram R$ 74,5 bilhões, crescimento de 40,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido atingiu R$ 4 bilhões, com expansão de 60,1%.
A carteira de crédito alcançou R$ 59,4 bilhões, enquanto a captação totalizou R$ 67,3 bilhões – alta de 43,8%, impulsionada principalmente por CDBs, LCI/LCA e depósitos judiciais.
No 1º semestre de 2025, a margem financeira do BRB somou R$ 2,3 bilhões. O Retorno sobre o Patrimônio Médio (ROAE) alcançou 21,8%, enquanto o Índice de Basileia fechou em 13,91%.
“O BRB apresentou um semestre de resultados sólidos, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”, afirmou o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa.
Atualmente, o BRB mantém rede física e digital no Brasil e em outros 39 países, com 988 pontos de atendimento.
No crédito imobiliário, a carteira do banco somou R$ 13,5 bilhões no 1º semestre de 2025, alta de 29,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho garante à instituição a liderança no Distrito Federal e a 5ª posição no ranking nacional.
O BRB registrou R$ 1,9 bilhão em sua carteira de crédito rural.
A inadimplência consolidada ficou em 1,57% no período, representando uma redução de 1,74 ponto percentual em 12 meses e permanecendo abaixo da média nacional.
Nos últimos anos, o banco também assumiu a gestão das folhas de pagamento de órgãos públicos nos estados do Tocantins, da Paraíba e de Alagoas.
Controlado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o BRB também atua como responsável pela operacionalização de 30 programas sociais, que beneficiam 414 mil famílias e somam repasses de R$ 4,3 bilhões.