Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga suspeitas de corrupção envolvendo a administração do Parque Granja do Torto (PGT).
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o diretor-presidente do Parque Granja do Torto (PGT), Fábio Cipriano Chaves, e o diretor-executivo do espaço, Wilson José Brandão Júnior, após a operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que investiga suspeitas de corrupção na administração do local, deflagrada nesta sexta-feira (25/10).
As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta tarde. Ibaneis nomeou Edson Rohden para atuar interinamente como diretor-presidente da Granja do Torto. Ele é servidor concursado da carreira de técnico de planejamento urbano e infraestrutura.
Marcelo Pereira Tassinari, também servidor público, foi nomeado para exercer o cargo de diretor-executivo do parque.
A investigação da PCDF começou em julho. Os policiais apuram supostas irregularidades em um contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal e o Serviço Social Autônomo PGT – responsável pela administração do o Parque de Exposições Agropecuárias da Granja do Torto.
As apurações revelaram ocultação de informações e inconsistências nas prestações de contas, dificuldades de acesso a dados financeiros, além de notas fiscais em desacordo com requisitos legais e com indícios de fraude – o que sugere ter havido a execução indevida de serviços contratados.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no âmbito da Operação Spectamus, investiga os administradores do Parque Granja do Torto (PGT) por suspeita de efetuarem diversos gastos incomuns para o espaço, os quais teriam sido justificados apenas por meio de notas fiscais, sem comprovação do recebimento de mercadorias compradas ou da prestação de serviços contratados.
Uma auditoria identificou que, em 2022, os alvos da operação teriam apresentado notas fiscais de um gasto de R$ 226 mil com lanches, refeições e bufê.
Eles também supostamente gastaram R$ 67 mil com doações e brindes; R$ 63 mil com combustíveis e lubrificantes; e R$ 147 mil com honorários advocatícios.
A PCDF também identificou pagamentos em duplicidade a escritórios de advocacia, o que levanta suspeitas da simulação de contratos e de desvios de recursos públicos.
As equipes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão em diversas partes do Distrito Federal, nesta sexta-feira (25/10), em residências de advogados, escritórios, empresas investigadas e na sede do PGT.
Os previlegios da PCDF