Raimundo Emílio Castro Mendes, conhecido como Vavá, representava alto escalão da facção Comboio do Cão no DF e atuava como pistoleiro
Preso, o pistoleiro da facção Comboio do CãoRaimundo Emílio Castro Mendes representava um membro de alto escalão da facção, sendo de alta periculosidade.
Também conhecido como Vavá, foi encontrado na sexta-feira (8/8) em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.
A prisão foi feita em uma ação conjunta da Polícia Civil do Distrito Federal, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (FICCO-DF) e a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO).
Investigações da 27ª Delegacia de Polícia do DF (Recanto das Emas) apontaram que o pistoleiro recebeu ordens para matar Alex porque o homem estaria chamando a atenção policial para Quadra 800 do Recanto das Emas, atrapalhando o tráfico de drogas na região.
Alex era procurado pelo feminicídio da esposa e da sogra, além do estupro da enteada de 10 anos na cidade do Entorno. Com a fuga dele para o DF, houve aumento nas rondas policiais no local, o que levou o Comboio do Cão a acionar o pistoleiro.
Responsável pela investigação, o delegado Fernando Fernandes, da 27ª DP, disse que foi muito importante a prisão de Vavá. “Se começa a onda de justiça pelas próprias mãos, até o inocente morre”, destacou.
“As pessoas têm que confiar no trabalho da PCDF, que apura, investiga”, completou.
O caso
O feminicida Alex Brito Alves da Cruz foi encontrado morto nos fundos de uma casa no Recanto das Emas. No endereço funcionava um suposto ponto de tráfico de drogas.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para o local onde estava o corpo, na Quadra 802 da região administrativa.
No endereço, também foram encontradas a motocicleta usada por Alex para fugir e uma faca.
Saiba mais detalhes cometido por Alex
- As polícias Militar (PMGO) e Civil de Goiás (PCGO) estavam à procura de Alex.
- O crime ocorreu no Parque Estrela Dalva IV, em Luziânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
- Alex tinha antecedentes criminais por outro homicídio e era monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
- Contudo, antes de cometer o duplo assassinato e o estupro, ele teria rompido o equipamento.
- A PMGO foi acionada por um parente das vítimas que disse ter ouvido a confissão do crime por Alex.
Dopadas, amarradas e enforcadas, Maria José de Araújo Marinho, 65 anos, e Andreia de Araújo Marinho, 40, – respectivamente, a sogra e a esposa de Alex – foram assassinadas por ele.
Em seguida, o feminicida dopou a enteada de 10 anos e a estuprou.
A criança foi encontrada trancada em um quarto da casa onde a família morava e em estado de choque.
Os privilégios da PCDF